quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ela foi até o fim - Meg Cabot
















Ela foi até o fim
Meg Cabot
Galera Record




Lou Calabrese é uma roteirista de sucesso – já escreveu vários roteiros de ação que renderam milhões de bilheteria e até ganhou um Oscar! O problema é que seu namorado, o grande astro do filme, resolveu deixá-la pela estrela principal! E agora Lou terá que provar que conseguirá passar por tudo para esquecê-lo e, no caminho, talvez até encontre o verdadeiro amor.


Não sei nem como começar porque esse é um dos meus preferidos da Meg Cabot, esse é aquele livro que você não agüenta esperar tradução e acaba lendo em inglês mesmo, esse foi um dos livros que eu mais fiquei ansiosa pelo lançamento. *-*
Dos livros adultos da Meg ouso dizer que Ela foi até o fim é um dos melhores. A autora mistura romance, comédia, suspense e aventura de um jeito super leve e que prende sua atenção até a última página.
Lou Calabrese é uma jovem roteirista de sucesso e que alcançou o auge de sua carreira (ela ganhou um Oscar o/). Mas nem tudo são flores na vida dessa mulher bem sucedida já que seu namorado (ator que só conseguiu o mínimo de sucesso graças a ela) de longa data foge para se casar com a estrela de seu último filme (este escrito pela própria Lou).
Jack Townsend é aquele ator suuuuper famoso, adorado por todos (e todas) e também estrela de uma série de filmes chamados Copkiller escritos por ninguém mais, ninguém menos que Lou Calabrese. E adivinhem só!? Ele é o ex-namorado da atriz fujona.
Jack e Lou precisam trabalhar juntos na filmagem do próximo Copkiller e superar a antipatia mútua que sentem. E nada melhor para melhorar esse relacionamento do que ficarem perdidos no Alasca, sozinhos, fugindo de assassinos.
É a partir daí que o livro começa a evoluir e a tendência é só melhorar. A história é um máximo, muito boa mesmo. Até os personagens secundários são maravilhosos e nem um pouco entediantes. Eu fiquei totalmente presa, rindo das brigas dos dois, suspirando nos momentos mais sentimentais (para não dizer hot mesmo), curiosa para saber quem afinal era o assassino. Não consegui parar um segundo e de tempos em tempos releio porque bate aquela saudade.
É por essas e outras que nós te amamos Meg Cabot!


“Lou não podia acreditar. Realmente, isto não podia estar acontecendo. Como se as vinte e quatro horas passadas não tivessem sido suficientemente horrorosas, agora foi pega em uma armadilha num helicóptero, a quinhentos metros de altitude, com Jack Townsend e um piloto assassino lunático.
Não havia nenhuma justiça. Não havia simplesmente nenhuma justiça no mundo. Bem, supôs que ela tinha pedido por isto. O estúdio não teria estado tão ávido em assinar para outro roteiro de Copkiller se não tivesse sido pelo sucesso meteórico de Hindenburg, provando mais uma vez que se tivesse escrito uma comédia romântica, curta e adorável, em vez de um triunfo do dinamismo do espírito humano, sua vida teria sido muito mais simples.
“ Whoa" Jack disse, quando aqueles olhos azuis elétricos finalmente tinham registrado que havia um 38 apontando para o seu rosto. "Hey. Espere um minuto.".
"Estou realmente triste, Sr. Townsend," Sam, o piloto, disse, outra vez, sua voz funda soando genuinamente arrependida nos fones de ouvido de Lou. "Mas tenho que fazer o que me mandam.".
"O que você vai fazer com isto?" Jack, para seu crédito, não soou apavorado. Ele nem sequer pareceu espantado, até Lou podia afirmar. Ele mesmo se lembrou de falar no microfone pendurando de modo que Sam pudesse ouvi-lo. "Vá em frente. Você vai atirar? Dentro do helicóptero?".
Sam assentiu, tristemente. "E empurro você para fora," ele disse. "Essa é a razão pela qual nós não podíamos pegar o Cessna.".
"Mas...". Lou não soube se Jack parava para ganhar tempo, nem se ele realmente queria saber. Por qualquer que fosse razão, ele perguntou, sem o menor tom de seu sarcasmo normal, só um ar de desnorteado, "Por quê?".
Sam encolheu seus ombros pesados. "Eu já falei," ele disse. "Recebi ordens. Se eu não fizer, eles não me pagam. E eu realmente preciso o dinheiro, Sr. Townsend. Devo algumas pessoas. Agora, se pudesse apenas—".
Lou, o seu coração palpitando, e a sua boca seca como osso, não obstante presa a seu cinto de segurança de modo que pudesse se inclinar. Tentou se lembrar das numerosas histórias que seu pai contava na mesa de jantar de lidar com dificuldades, atiradores, ela disse, no que ela esperou que fosse calma, suavizando voz, "Isto é ridículo, Sam. Você não pode atirar em Jack Townsend. O que todo o mundo dirá quando aparecemos no set sem ele?".
Sam olhou de novo para ela apologeticamente. "Nós não vamos para o set, senhorita. Veja, liquidarei o Sr. Townsend, então voaremos para—bem, você não precisa saber. Mas tenho um salário esperando por mim. Me aposento depois disto, vê?".
Lou engoliu. Sentiu-se como se houvesse areia na sua boca. 'O Retorno da Múmia', 2001. Muita areia tinha voado ao redor daquilo. "E eu?" ela perguntou, com a voz áspera.”